O câncer de bexiga é um dos tumores mais comuns do trato urinário, especialmente entre homens acima dos 55 anos. Dessa forma, como destaca o urologista Lawrence Aseba Tipo, identificar precocemente os sintomas e conhecer os fatores de risco pode fazer toda a diferença no sucesso do tratamento. Pensando nisso, a seguir, veremos como se desenvolve este tipo de câncer, seus sinais mais comuns e o que pode ser feito para prevenir e diminuir seus riscos.
O que é o câncer de bexiga e como ele se desenvolve? Confira com Lawrence Aseba Tipo
Segundo Lawrence Aseba, o câncer de bexiga tem origem nas células do revestimento interno da bexiga urinária, órgão responsável pelo armazenamento da urina produzida pelos rins. Tendo issso em vista, a sua forma mais comum é o carcinoma urotelial, que pode se desenvolver de maneira superficial ou infiltrando a musculatura da bexiga, tornando-se mais agressivo.

Entre os principais fatores que favorecem o surgimento da doença está a exposição contínua a substâncias tóxicas, como as presentes na fumaça do cigarro ou em compostos industriais. A bexiga atua como um filtro para eliminar toxinas da urina, o que a torna vulnerável à ação prolongada de agentes cancerígenos. Ademais, predisposições genéticas e infecções urinárias crônicas também são pontos de atenção.
Os sinais mais comuns do câncer de bexiga
Os sinais clínicos do câncer de bexiga costumam aparecer em estágios mais avançados, o que torna essencial a vigilância constante de qualquer alteração urinária. Isto posto, a presença de sangue na urina, visível ou microscópica, é o sintoma mais relevante, de acordo com Lawrence Aseba Tipo, médico cirurgião urologista e professor da residência médica de Urologia do Hospital Estadual de Vila Alpina. Inclusive, esse sangramento, conhecido como hematúria, pode desaparecer espontaneamente, o que leva muitos pacientes a não buscar avaliação médica.
Outros sintomas incluem urgência urinária, necessidade frequente de urinar e sensação de dor ou ardência ao urinar. Aliás, mesmo em pessoas sem histórico prévio de problemas urinários, essas alterações devem ser investigadas. Pois, a identificação precoce aumenta consideravelmente as chances de tratamento, proporcionando menores impactos na qualidade de vida, conforme frisa o médico urologista Lawrence Aseba.
Quais fatores aumentam o risco de câncer de bexiga?
Diversas condições e hábitos estão associados ao maior risco de desenvolver esse tipo de câncer. Os fatores a seguir merecem atenção, especialmente para quem pertence a grupos mais vulneráveis:
- Tabagismo: o cigarro é o principal fator de risco, pois libera substâncias cancerígenas que são excretadas pela urina e entram em contato direto com a parede da bexiga.
- Exposição ocupacional: trabalhadores de indústrias químicas, de tintas ou borrachas têm risco aumentado devido à inalação de compostos tóxicos.
- Idade e sexo: homens a partir dos 55 anos apresentam maior incidência da doença.
- Infecções urinárias recorrentes: inflamações crônicas na bexiga podem causar alterações celulares que favorecem o câncer.
- Histórico familiar e genético: embora menos comum, há registros de predisposição genética.
Esses fatores não significam que uma pessoa necessariamente desenvolverá câncer de bexiga, contudo a presença de um ou mais desses elementos deve motivar maior atenção e exames periódicos.
Como prevenir e reduzir os riscos da doença?
Embora nem todos os casos possam ser evitados, algumas ações reduzem significativamente a probabilidade de desenvolver câncer de bexiga. Manter hábitos saudáveis, evitar a exposição a produtos químicos nocivos e interromper o uso de tabaco são atitudes fundamentais, como pontua Lawrence Aseba Tipo. Além disso, consultas regulares com um médico urologista também ajudam a identificar precocemente qualquer anormalidade.
Fique atento aos sinais do corpo e cuide da sua saúde
Em resumo, o câncer de bexiga é uma condição séria, mas com boas chances de controle quando diagnosticado precocemente. Tendo isso em vista, a atenção aos sintomas, o conhecimento dos fatores de risco e a procura por acompanhamento especializado são cuidados essenciais. Portanto, investir em prevenção e manter a vigilância contínua sobre a própria saúde pode ser um fator determinante para a sua vida.
Autor: Varderleyy Otter