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Raízen Vende Usinas no Mato Grosso do Sul para Grupo Cocal
A Raízen anunciou recentemente a venda das usinas Passa Tempo e Rio Brilhante, localizadas no estado do Mato Grosso do Sul, ao grupo sucroalcooleiro Cocal. O valor da transação é de R$ 1,325 bilhão, sendo pago em cash no fechamento da operação. Esta é a maior venda de usinas realizada pela Raízen desde que adotou a estratégia de otimização do portfólio de ativos e simplificação das operações.
A transação engloba uma capacidade de moagem de 6,2 milhões de toneladas, o que representa um valor significativo para o mercado sucroalcooleiro. Além disso, a cessão da cana própria e dos contratos com fornecedores vinculados às usinas também fazem parte do acordo. Esta é a quarta rodada de desinvestimentos realizada pela Raízen, que busca reduzir sua dívida de aproximadamente R$ 40 bilhões.
O valor pago pela Cocal por tonelada de moagem foi de US$ 44, o que está em linha com outras operações recentes no mercado. Esta venda é parte da estratégia de reciclagem de capital adotada pela Raízen, que busca capturar eficiências e reduzir sua dívida. A companhia já havia realizado três rodadas de desinvestimentos anteriormente, incluindo a venda da usina Leme em maio por R$ 425 milhões.
A transação também envolveu a desativação da histórica usina Santa Elisa e a venda dos ativos de cana à São Martinho e outras cinco usinas por R$ 1 bilhão. A Raízen ainda encerrou as operações de algumas unidades industriais, como parte desta estratégia de reciclagem de capital. Com esta venda, o grupo Cocal ampliará sua participação no mercado sucroalcooleiro do Brasil e fortalecerá sua posição competitiva.
A venda das usinas Passa Tempo e Rio Brilhante é um passo importante na estratégia de otimização do portfólio de ativos da Raízen. Com esta transação, a companhia busca reduzir sua dívida e melhorar sua rentabilidade. Além disso, a venda também demonstra a confiança do grupo Cocal no potencial das usinas adquiridas e na capacidade de gerenciar suas operações com eficiência. Com essa transação, o mercado sucroalcooleiro brasileiro ganha uma nova configuração, com os grupos Cocal e Raízen se consolidando como principais atores do setor.
