Jornal do SindicatoJornal do SindicatoJornal do Sindicato
Font ResizerAa
  • Home
  • Notícias
    NotíciasShow More
    Rodrigo Balassiano apresenta o conceito de fundos com governança descentralizada e os primeiros modelos que surgem no Brasil.
    Fundos com governança descentralizada: conceito e primeiros modelos no Brasil
    agosto 19, 2025
    Dra. Thaline Neves explica como o ultrassom no pré-natal ajuda a acompanhar cada etapa do desenvolvimento do bebê com segurança.
    Como acompanhar o desenvolvimento do bebê? Saiba mais sobre a importância do ultrassom no pré-natal
    agosto 14, 2025
    Ricardo Chimirri Candia analisa como políticas territoriais inovadoras podem abrir novas fronteiras para o crescimento econômico e social.
    Novas fronteiras: explorando oportunidades de crescimento através de políticas territoriais
    agosto 11, 2025
    Apicultura se fortalece no interior do Ceará com capacitação em Quiterianópolis
    agosto 1, 2025
    Lawrence Aseba Tipo destaca os principais fatores de risco e sinais de alerta para o câncer de bexiga que exigem atenção.
    Câncer de bexiga: conheça os fatores de risco e sinais importantes que não devem ser ignorados, com Lawrence Aseba Tipo
    agosto 1, 2025
  • Tecnologia
    TecnologiaShow More
    Sindicato dos Bancários pressiona bancos por regulação e proteção contra impactos da inteligência artificial
    agosto 1, 2025
    Sindicato celebra formatura das primeiras mulheres no curso de tecnologia e reforça compromisso com inclusão na TI
    julho 21, 2025
    Seminário no Sindicato dos Engenheiros de São Paulo destaca importância da tecnologia para o futuro do trolebus na capital paulista
    julho 7, 2025
    Tecnologia nos sindicatos ganha força global e pode mudar o futuro do trabalho digital
    junho 24, 2025
    Sindicato Nacional dos Docentes apoia cientistas argentinos e denuncia cortes na ciência pública
    junho 5, 2025
  • Política
    PolíticaShow More
    Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba critica Lula por zerar imposto para autopeças importadas
    agosto 1, 2025
    INSS inicia ressarcimento de valores desviados por associações e sindicatos: um marco na recuperação dos recursos públicos
    julho 21, 2025
    Fechamento de agência do Santander mobiliza Sindicato dos Bancários em protesto contra demissões
    julho 7, 2025
    Sindicato de Aposentados ligado a irmão de Lula tentou autorizar descontos no Bolsa Família
    junho 24, 2025
    Sindicato condenado por descontos indevidos em contracheque de aposentado: uma decisão histórica no Rio de Janeiro
    junho 5, 2025
  • Sobre Nós
Reading: Sindicatos recebem com ceticismo e críticas projeto de Leite para reestruturação das carreiras
Share
Font ResizerAa
Jornal do SindicatoJornal do Sindicato
Search
  • Home
  • Notícias
  • Tecnologia
  • Política
Jornal do Sindicato > Blog > Política > Sindicatos recebem com ceticismo e críticas projeto de Leite para reestruturação das carreiras
Política

Sindicatos recebem com ceticismo e críticas projeto de Leite para reestruturação das carreiras

Varderleyy Otter
Varderleyy Otter julho 19, 2024
Share
SHARE

Governador anunciou pacote que tem como objetivo promover a valorização de carreiras e reverter perda de servidores

O governo Eduardo Leite (PSDB) apresentou nesta terça-feira (16) um projeto de lei que prevê a reorganização de carreiras de servidores do Poder Executivo, tendo como um dos principais objetivos buscar reverter queda no número de servidores públicos e tornar as carreiras mais atrativas. A proposta traz mudanças na remuneração de uma série de cargos e impacta 38.238 servidores, entre ativos e inativos. No entanto, sindicatos que representam categorias afetadas ainda são céticos quanto à proposta, especialmente por considerarem que o governo precisa detalhar o conteúdo das mudanças.

A proposta inclui alterações nas regras de promoção e progressão, que passam a ser baseadas em desempenho, adoção do pagamento de subsídio para o conjunto das carreiras — o que já foi adotado, por exemplo, para os professores estaduais –, reorganização dos quadros de pessoal — com criação de carreira própria para engenheiros, fiscais, pesquisadores, médicos e pessoal de TI — e adoção de novas tabelas remuneratórias para padronizar a diferença de remuneração entre o início e o fim das carreiras.

Diretora do Sindicato dos Servidores de Nível Superior do Poder Executivo (Sintergs), Ana Lucia Touguinha pontua que grande parte das medidas afetam categorias ligadas à entidade, uma vez que os técnicos de nível superior estão presentes em quase todas as secretarias estaduais, com as principais exceções sendo as de Educação e Segurança Pública. Para ela, o sindicato ainda precisa ter acesso às tabelas específicas de cada categoria para poder fazer uma avaliação.

“Nós nem somos convidados para essa apresentação, eu fui como diretora de Comunicação. A gente não teve acesso ao projeto ainda, eu vi umas lâminas que estão à disposição da imprensa. Para a gente analisar com detalhes, a gente tem que saber como é que se aplica em cada carreira”, diz. No entanto, ela já adianta que a proposta é “bastante diferente” do que vinha sendo negociado entre o sindicato e o governo do Estado nos últimos anos. “A gente estava propondo uma reestruturação. O governo apresentou a proposta de subsídio, mas a gente não sabe ainda como vão aplicar isso”, diz.

Uma categoria específica que está contemplada no projeto é a de funcionários de escolas. Pela proposta, os agentes educacionais de nível I — funcionários da limpeza e alimentação — passariam a ter salário inicial de R$ 2 mil e final de R$ 3.999,41. Atualmente, o inicial é R$ 1.711,69, para 40 horas trabalhadas, e o final é de R$ 2.292,35. Já os agentes educacionais de nível II — administração, financeiro e Interação com o Educando –, que tem os mesmos vencimentos do nível I, passariam a ter remuneração inicial de R$ 3,5 mil e final de R$ 6.998,96.

Presidente do Cpers, que representa professores e funcionários de escola, Helenir Aguiar Schürer pontua que, nesta terça, a entidade promoveu um ato para marcar o Dia de Luta Estadual para cobrar, entre outras coisas, justamente a valorização salarial dos funcionários, uma vez que não havia expectativa de que merendeiras e servidores da manutenção fossem contemplados. Funcionários de escola têm como salário básico R$ 657,97, precisando receber um completivo para que seus vencimentos não sejam inferiores ao salário mínimo regional do Rio Grande do Sul.

“Primeiramente, o governo só contemplava os agentes educacionais II, deixando de fora os agentes educacionais I, que são os menores salários, R$ 657. Hoje, nós fizemos um movimento ali em frente ao Palácio Piratini, na Assembleia Legislativa, e ao meio-dia eu fui chamada pelo líder do governo no escritório dele, onde ele me disse que teria uma novidade. E nos foi informado que o governo estaria incluindo os agentes educacionais I, que são as merendeiras e da manutenção, dentro deste projeto. Bom, isso atendeu primeiro a nossa intenção de não ter proposta só para alguns e ter para todos, mas a gente agora está aguardando o que vem no projeto. Todo mundo estar incluído numa proposta nos atende, mas a gente quer ver o PL para ver o que o governo está propondo modificar. Só depois que a gente ler o projeto é que nós vamos poder realmente nos posicionar, ser contrário ou a favor”, diz. “Eu sou um pouco cética, eu só vou te dizer se é um bom projeto ou não, depois de ter ler o que vai ser encaminhado para a Assembleia”, complementa.

Quanto ao fato de os professores não estarem enquadrados no programa, Helenir pontua que essa já era uma expectativa do sindicato. “Os professores, nós já tivemos o nosso plano de carreira alterado, nós fizemos muita luta, infelizmente não conseguimos ter uma vitória. Mas temos um plano de carreira e temos o nosso piso nacional que, em primeiro de janeiro, sempre tem reajuste, por menor que seja, mas temos. O nosso plano de carreira não estava em discussão agora, então não tínhamos como colocar, mas a nossa grande preocupação, além dos aposentados com desconto da Previdência, eram os funcionários. Nos incomoda muito saber o que tem funcionário de escola que trabalha, é amoroso com os alunos, ganhar um salário de R$ 657. Para nós, neste momento, a luta era pelos funcionário de escola”, afirma.

Segurança pública
Para além da reestruturação das carreiras da administração direta do Poder Executivo, o governo também apresentou uma proposta de reajuste salarial de 12% para as forças de segurança — policiais civis e militares, bombeiros, IGP e Susepe — a ser concedido em três parcelas iguais em janeiro de 2025, outubro de 2025 e outubro de 2026. A expectativa é de que 69,5 mil vínculos sejam impactados, entre ativos, inativos e pensionistas.

Contudo, o presidente da Ugeirm — sindicato que representa servidores da Polícia Civil –, Isaac Ortiz avalia que a proposta é insuficiente e classifica o índice e a forma como ele será pago como “lamentável” diante do fato de que, desde o início de sua primeira gestão, em janeiro de 2019, o governador Leite concedeu apenas 6% de reposição salarial aos servidores.

“Essa política de arrocho salarial do governo, mais do que um grande desrespeito com uma categoria que entregou os melhores resultados do seu mandato, é uma perigosa brincadeira com a sociedade gaúcha. Falando como quem acompanha a segurança pública do RS há mais de 30 anos, posso dizer que esse é o primeiro passo para jogar por terra todos os avanços conseguidos nos últimos anos. Uma carreira desvalorizada é um convite para que os melhores profissionais procurem outros caminhos para a sua vida. Os policiais civis são profissionais e não heróis que estão dispostos a arriscar as suas vidas em troca de salários miseráveis”, diz.

Ortiz avalia ainda que a perda de servidores é um problema que está ocorrendo atualmente na Polícia Civil e para o qual o programa do governo não oferece respostas. “A explosão do número de exonerações na Polícia Civil nos últimos anos, é um aviso que o governo insiste em não ouvir. Infelizmente, quem vai pagar o preço por essa irresponsabilidade será a sociedade gaúcha”, diz.

Queda no número de servidores
Um dos principais eixos da proposta apresentada na manhã desta terça pelo governador é reverter a perda do quadro funcional. Conforme os dados apresentados, a administração direta do Poder Executivo tem atualmente 118,6 mil servidores na ativa, contra 162 mil inativos. Em 2011, eram 147,6 mil ativos para 132,7 mil inativos, o que representa uma redução de cerca de 30 mil servidores em 12 anos.

Na apresentação desta manhã, Leite reconheceu que o atual quadro técnico do funcionalismo é insuficiente diante dos desafios para a reconstrução do Estado, destacando que faltam equipes técnicas para elaborar planos de trabalho e projetos; equipes para implementar ações de assistência, restabelecimento, reconstrução e prevenção; e que a atual estrutura já está sobrecarregada com demandas ordinárias e dos eventos climáticos anteriores.

“Encaminhamos medidas consideradas antipáticas, mas que buscavam colocar os gastos em um nível sustentável, com os servidores dando a sua contribuição para que isso fosse possível. Agora precisamos trabalhar para reter talentos e atender às demandas que chegam continuamente, além de motivar os servidores a progredirem na carreira, conferindo maior transparência a essa evolução”, afirmou o governador Leite na apresentação.

Um dos principais problemas diagnosticados pelo governo é de que 28% dos servidores empossados nos últimos 5 anos nas carreiras impactadas pela proposta se exoneraram, permanecendo menos de 1 ano no cargo, em média. O governo também diagnosticou que apenas 63% dos aprovados em concursos tomam posse e que o nível de vagas ocupadas caiu 17% em cinco anos, sendo a média geral de ocupação das vagas existentes nas carreiras da administração direta é de 33%.

Para Ana Lucia Touguinha, este reconhecimento é tardio, uma vez que há muitos anos o Sintergs e outros sindicatos já vêm apresentando dados de perda de quadro funcional e alertando para os impactos. “A gente sabe, estamos dentro das secretarias, que o pessoal assume e vai embora em seguida, ou então faz concurso e nem assume, isso é muito sério”, diz. “O governo está mudando a lógica porque precisa. Ele não tem mesmo gente pra trabalhar nas secretarias e precisa desenvolver os projetos, precisa ter gente pra fazer. Porque somos nós, os de nível superior, que implementamos políticas públicas de Estado, não as políticas partidárias, de governo. É a gente que tem que implementar e dar continuidade, e tem pouca gente”, complementa.

Helenir também destaca que a evasão no funcionalismo é um problema que se manifesta de forma muito grave na educação. “No último concurso para professores, foram chamados 294 professores aprovados até o primeiro aceitar, exatamente pelos baixos salários. Dos funcionários de escola também, eu conheço muita gente que fez concurso para funcionário de escola, mas, quando viu o básico, que era extremamente baixo, desistiu do concurso. Isso lá quando teve no governo do Tarso, que não era para os funcionários de escola que fazem a merenda, manutenção e infraestrutura, era para secretário de escola e era muito baixo. Então, muitos que fizeram não aceitaram. É o que a gente sempre fala sobre a importância da valorização, que qualifica a educação. Finalmente se convenceram disso e agora a gente quer ver o PL para ver de que forma vai ser feita esta valorização”, finaliza.

Quick Link

  • My Bookmark
  • InterestsNew
  • Contact Us
  • Blog Index
Share This Article
Facebook Twitter Email Print
Leave a comment

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Mais lidas
Filipe Arges Cursage
Notícias

Testes de laboratório: o segredo por trás da eficácia dos lubrificantes industriais 

Varderleyy Otter Varderleyy Otter dezembro 16, 2024
Guarde com segurança: dicas essenciais para armazenar medicamentos em casa
Contribuição sindical: você pode ser obrigado a pagar? Entenda a situação
Entrevistas com Candidatos a Prefeito
Respirar bem e viver melhor: dicas para prevenir doenças respiratórias em crianças
Jornal do Sindicato

O Jornal do Sindicato oferece uma perspectiva única sobre as notícias, com análises que levam em consideração os interesses e desafios da classe trabalhadora. Acompanhe as últimas tendências em tecnologia, a cobertura completa da política brasileira e mundial, e fique bem informado.

Rodrigo Balassiano apresenta o conceito de fundos com governança descentralizada e os primeiros modelos que surgem no Brasil.
Fundos com governança descentralizada: conceito e primeiros modelos no Brasil
agosto 19, 2025
Dra. Thaline Neves explica como o ultrassom no pré-natal ajuda a acompanhar cada etapa do desenvolvimento do bebê com segurança.
Como acompanhar o desenvolvimento do bebê? Saiba mais sobre a importância do ultrassom no pré-natal
agosto 14, 2025
Ricardo Chimirri Candia analisa como políticas territoriais inovadoras podem abrir novas fronteiras para o crescimento econômico e social.
Novas fronteiras: explorando oportunidades de crescimento através de políticas territoriais
agosto 11, 2025
© Jornal do Sindicato - [email protected] - tel.(11)91754-6532
Welcome Back!

Sign in to your account

Lost your password?